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"Remeta-me os dedos em vez de cartas de amor."
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Elisa Lucinda (1958/..) 
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É uma poeta, cantora, jornalista e atriz brasileira natural de Cariacica (ES). A artista foi um dos galardoados com o Troféu Raça Negra 2010 em sua oitava edição.na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema pelo filme A Última Estação, de Marcio Curi, no qual protagoniza o personagem Cissa. Nascida em uma família de classe média, filha de um professor de português e latim, Elisa interessou-se pela poesia desde cedo. Aos 10 anos, frequentou aulas de declamação, ou melhor, "interpretação teatral de poesia", como preferia a professora, Maria Filina Salles Sá de Miranda. Cursou Comunicação Social na Universidade Federal do Espírito Santo, formando-se em Jornalismo na década de 1980. Também trabalhou como professora. Disposta a seguir a carreira de atriz, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1986, para viver numa vila no bairro da Tijuca. No Rio, cursou interpretação teatral na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras). Trabalhou em algumas peças, como Rosa, um Musical Brasileiro, sob direção de Domingos de Oliveira, e Bukowski, Bicho Solto no Mundo, sob direção de Ticiana Studart. Também integrou o elenco do filme A Causa Secreta, de Sérgio Bianchi. Seu primeiro trabalho na televisão foi na telenovela Kananga do Japão, em 1989, na extinta TV Manchete. Elisa Lucinda é considerada a artista da sua geração que mais populariza poesia. Seu modo coloquial de se expressar faz com que o mais complexo pensamento ganhe fácil compreensão. Junto com Geovana Pires ela criou a Companhia da Outra, grupo teatral que desenvolve sua linguagem de teatro essencial através da poesia. Fez várias apresentações teatrais, com declamação de seus poemas, algumas das quais com a participação especial de Paulo José. No mesmo formato, apresentou em seguida Euteamo Semelhante. Desde 1992 a 2016, Elisa já publicou um belo acervo de quase 15 livros bem aceitos pela opinião pública.
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A TROVA DO DIA - CCXXIX
 
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  "REVIDE

2Q==

Este meu lado tão leviano,
   Já causou muito abandono,   
Eu também entrei pelo cano,
Ao ver mulher com outro dono.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

29/11/19 19:17 - Antônio Souza
Chorar não posso mais
Errei mas me arrependi
Não vou andar pra trás
Por coisas que já vivi.  
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29/11/19 20:39 - Solano Brum
Não chores, poeta, a morte
desse amor tão leviano!
Agradeça a Deus, pela sorte
em mostrar-te o desengano!  
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29/11/19 22:42 - Joselita Alves Lins
Ao trocar-me por outro amor
assinaste a tua sentença.
Minha desilusão já passou
e hoje de ti só descrença. 
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30/11/19 20:25 - Uma Mulher Um Poema
Meu coração leviano,
Movido pela saudade,
Entra pelo cano,
Ao buscar a felicidade. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 28/11/2019
Reeditado em 02/01/2020
Código do texto: T6806316
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