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"Para que viver, quando se morre de recordar?"
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Olegário Mariano (1889/1958) 
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Foi um poeta, político e diplomata brasileiro natural de Recife (PE). Era filho de José Mariano Carneiro da Cunha, herói pernambucano da Abolição e da República, e de Olegária Carneiro da Cunha. Fez o primário e o secundário no Colégio Pestalozzi, na sua cidade natal, e cedo se transferiu para o Rio de Janeiro. Frequentou a roda literária de Olavo Bilac, Guimarães Passos, Emílio de Meneses, Coelho Neto, Martins Fontes e outros. Estreou na vida literária aos 22 anos com o volume Angelus, em 1911. Sua poesia falava de neblinas, de cismas e de sofrimentos, perfeitamente identificada com os preceitos do Simbolismo,  já em declínio.Foi inspetor do ensino secundário e censor de teatro. Representou o Brasil, em 1918, como secretário de embaixada na Bolívia, na Missão Melo Franco. Foi deputado à Assembleia Constituinte que elaborou a Carta de 1934. Em 1937, ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados. Foi ministro plenipotenciário no terceiro centenário da Restauração de Portugal, em 1940; delegado da Academia Brasileira na Conferência Interacadêmica de Lisboa para o Acordo Ortográfico de 1945; embaixador do Brasil em Portugal em 1953-54. Em concurso promovido pela revista Fon-Fon, em 1938, Olegário Mariano foi eleito, pelos intelectuais de todo o Brasil, Príncipe dos Poetas Brasileiros, em substituição a Alberto de Oliveira, detentor do título depois da morte de Olavo Bilac, o primeiro a obtê-lo. Além da obra poética editada em livros a partir de 1911, e enfeixada nos dois volumes de Toda uma vida de poesia (1957), publicados pela José Olímpio, Olegário Mariano publicou, durante anos, nas revistas Careta e Para Todos, sob o pseudônimo de João da Avenida, uma seção de crônicas mundanas em versos humorísticos, mais tarde reunidas em dois livros: Bataclan e Vida, caixa de brinquedos. Sua poesia lírica é simples, recorrente, de fundo romântico, pertinente à fase do sincretismo parnasiano-simbolista de transição para o Modernismo. Ficou conhecido como o “poeta das cigarras”, por causa de um de seus temas prediletos. Foi o terceiro ocupante da Cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 23 de dezembro de 1926, na sucessão de Mário de Alencar e recebido pelo Acadêmico Gustavo Barroso em 20 de abril de 1927.  
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A TROVA DO DIA - CCXXII
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"NOVOS ARES
 
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 Numa madrugada calada,   
Tendo flores perfumadas,  
Eu te despertei do sono,  
E me livrei do abandono.  
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

22/11/19 00:06 - Guída Sá
Eu fingia sono profundo...
Na verdade eu te esperava...
Você enfeitou o meu mundo...
Trouxe o amor que eu sonhava.  
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22/11/19 07:18 - Joselita Alves Lins
Se desatar do que é vão
é alcançar a liberdade;
é caminhar na direção 
de encontrar felicidade. 
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22/11/19 19:29 - Antônio Souza
Desejavas tu conhecer a noite
Eu te mostrei vários bares
O suficiente para eu te perder
Triste vou para Buenos Aires. 
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23/11/19 16:46 - Uma Mulher Um Poema
Estava sonhando contigo,
barreiras ou espaços.
Senti o seu  carinho,
No calor dos seus abraços. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 21/11/2019
Reeditado em 23/11/2019
Código do texto: T6800769
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