Sem inspiração!
I
Da alma, a noite escura.
Da inspiração, cruel morte.
Dos Devas, estranha cesura.
Da doce lira, fugidia sorte.
II
O que se passa agora,
que a trova quero fazer.
A inspiração de outrora
fugiu mesmo sem querer.
III
De saudades, choro gotas.
Inundam meu universo.
Versos tortos, rimas rotas,
sem inspiração...disperso.
Guida Linhares
Santos/SP - 25/09/07