REFUGIADOS,
 
Políticos desonestos,
Ditadores belicosos;
Presidentes abjetos,
Comandantes perigosos.
 
Estão criando em profusão,
Uma nova classe terrível;
Parias em qualquer nação,
Refugiados de todo nível.
 
Chegam sem eira nem beira,
Cheios só de desespero;
São famélicos de primeira,
E avançam em grande número.
 
Em verdade são humanos,
Nossos irmãos desvalidos;
Já sofreram desenganos,
Têm que ser bem recebidos.
 
É um bando de inocentes,
Que só procuram abrigo;
Aqui são quase indigentes,
Querem um abraço amigo.
 
Precisamos fidalguia,
Pra recebê-los de fato;
Com a melhor simpatia,
E sem muito espalhafato.