Uma coisinha que chora.
Só quando eu escrevo os meus versos
É que eu me torno diversos
Mas fora dai eu sou eu apenas
Escrevendo sou trovador sou poeta
Amante da natureza,pregador e profeta
E bravo quando pelas minhas paixões me condenas.
Escrevendo sou alguem que flutua
Aquele que tem a alma despojada e nua
De todo tipo de inveja e maldade
Sou um ser movido a paixão e amor
Um embriagado pelas cores e o perfume da flor
E tambem uma coisinha que chora quando bate a saudade.
E fora dai eu sou simplesmente eu
Que tanta coisa já compos e escreveu
E que não cança de gritar que ama
Compondo minhas rimas sou ciumento
As vezes procurando um discernimento
Sou a a alma que mais grita e reclama.
Sou um eu dividido em muitos
Repleto de intenções e intuitos
Defendo o amor com veemencia
Prezo demais uma sincera amizade
Minha bandeira de apresentação,a verdade
E ser amado a unica receita para a calma e paciencia.
Não sei quantos eus existem em mim
Sou muitos e sou unico enfim
Cheio de erros e com vontade de acertar
As vezes tão firme,outras tão dividido
Mas todos os meus eus estão decididos
A nunca, jamais deixar de amar.