Uma coisinha que chora.

Só quando eu escrevo os meus versos

É que eu me torno diversos

Mas fora dai eu sou eu apenas

Escrevendo sou trovador sou poeta

Amante da natureza,pregador e profeta

E bravo quando pelas minhas paixões me condenas.

Escrevendo sou alguem que flutua

Aquele que tem a alma despojada e nua

De todo tipo de inveja e maldade

Sou um ser movido a paixão e amor

Um embriagado pelas cores e o perfume da flor

E tambem uma coisinha que chora quando bate a saudade.

E fora dai eu sou simplesmente eu

Que tanta coisa já compos e escreveu

E que não cança de gritar que ama

Compondo minhas rimas sou ciumento

As vezes procurando um discernimento

Sou a a alma que mais grita e reclama.

Sou um eu dividido em muitos

Repleto de intenções e intuitos

Defendo o amor com veemencia

Prezo demais uma sincera amizade

Minha bandeira de apresentação,a verdade

E ser amado a unica receita para a calma e paciencia.

Não sei quantos eus existem em mim

Sou muitos e sou unico enfim

Cheio de erros e com vontade de acertar

As vezes tão firme,outras tão dividido

Mas todos os meus eus estão decididos

A nunca, jamais deixar de amar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/09/2007
Código do texto: T672707
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