AVIÃO OU CAMBURÃO,
 
Niemayer disse um dia,
Quando estava indignado;
Que na forma de Brasília,
Muito tinha se enganado.
 
Fez em forma de avião,
Mas afirmou ter errado;
Era pra ser camburão,
Seria mais bem empregado.
 
Era pra vê-la agora,
O congresso trabalhando;
Utopias tão indo embora,
E o Moro, está abafando.
 
Deu um basta na impunidade,
Com a operação lava-jato;
Tirou muita sujidade,
Com a decência, fez pacto.
 
Pôs lularápio em cana,
Bem usou um avião;
Mostrou para o sacana,
Avião como camburão.
 
A reforma do formato,
Foi de um juiz que honra a toga;
E foi também um arquiteto,
Da esperança que está em voga.
 
Não me canso de elogiá-lo,
Pela sua dignidade;
Se pudesse multiplica-lo,
Faria com felicidade.