RETRATO DOS “MINIONS”
Para quem quiser entender
Quem são esses Minions, afinal?
Em breve trovinha vou ter…
Que vos versejar… no Legal.
Eu nunca poeto mentira
Tampouco estória de pescador
Meu verso já nem é alegoria!
É o triste retrato da dor.
Minions são “seres pequenos”
Em meio à degradação,
Que os “grandes” fizeram: seu meio
De vida… a corrupção.
Mínions são seres certeiros…
Dispostos à farsa enxergar
O “modus operandis” que veio:
Do outro o tudo levar.
Antítese dos tempos pequenos…
Os Minions são a revelação
Dos grandes tapetes vermelhos…
Por cima de tanta podridão.
Os Minions não são alegoria
Vieram para desmontar
O grande circo mambembe
Que a tantos só fez enganar.
Na regra do pão e do circo
Nenhuma tenda resistiu!
O pão sequer foi repartido…
O circo maior, já ruiu.
Nas ruas as tristes carcaças…
Das gentes a se judiar
A mesma gente que passa
Em nada mais a acreditar.
O frio se tornou a desgraça
A neve em maior proporção…
O sol nem sequer ultrapassa
Geadas lá no coração.
Palhaços e tendas montadas
Para toda plateia iludir…
Aos Minions seguiu-se a jornada
Das sucatas se reconstruir.
Aqui eu só faço versinhos
Pra mode a História relatar…
E mesmo que estivesse mentindo:
Aguarde o tempo desvendar.
A vida é como um carimbo!
Revela impressões digitais…
Do tudo que mesmo sumindo
Nos conta o que ficou para trás.