O FIM DO TÚNEL
São gritos de “guerra”
No período da juventude
Tempos que se encerram
Com o fim da saúde.
 
Enorme espelho d’água
Brotam no horizonte
Esperança que ecoam
Da puríssima fonte.
 
Mas o tempo é duro
E causa sequelas
Vai-se a juventude
Vem-se as mazelas.
 
Dores se apossam
Sobre o nosso corpo
Os gritos de guerra agora
É para não ficar louco.
 
O túnel já se abre
Com luzes coloridas
Lá vem os querubins
Tocando suas cítaras. 

JOEL MARINHO
 
Imagem disponível em: 
http://www.maiconcustodio.com.br/2011/07/sim-ha-uma-luz-no-fim-do-tunel.html