Nem o poeta descreve.

Confesso que a nada se compara

Este manso sentimento sublime

Um momento de beleza tão rara

Que sem palavras mil desejos exprime.

O coração silencia e flutua

A sentir no rosto a temperatura dosada

A alma se despoja das culpas e fica nua

Mostrando no semblante a transparencia estampada.

O coração silencioso fica leve

Demontrando da felicidade a pureza

E interromper este momento não se atreve

Pois é dadiva de DEUS ,é delicadeza.

Nen o poeta consegue descrever

Com palavras a sutileza deste instante

Amaina ,traz paz e alivia o sofrer

E tudo que é nobre parece não estar distante.

É o momento que o pensamento repousa

Tendo apenas a intenção de usufruir

A própria vida parece fazer uma pausa

Para sentir o prazer de duas lagrimas cair.

Pura transparente e cristalina

Desce lentamente afagando a face

Ao alivio de uma dor se destina

É como um balsamo que a tempo a gente esperasse.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 14/09/2007
Código do texto: T652808
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