Nem o poeta descreve.
Confesso que a nada se compara
Este manso sentimento sublime
Um momento de beleza tão rara
Que sem palavras mil desejos exprime.
O coração silencia e flutua
A sentir no rosto a temperatura dosada
A alma se despoja das culpas e fica nua
Mostrando no semblante a transparencia estampada.
O coração silencioso fica leve
Demontrando da felicidade a pureza
E interromper este momento não se atreve
Pois é dadiva de DEUS ,é delicadeza.
Nen o poeta consegue descrever
Com palavras a sutileza deste instante
Amaina ,traz paz e alivia o sofrer
E tudo que é nobre parece não estar distante.
É o momento que o pensamento repousa
Tendo apenas a intenção de usufruir
A própria vida parece fazer uma pausa
Para sentir o prazer de duas lagrimas cair.
Pura transparente e cristalina
Desce lentamente afagando a face
Ao alivio de uma dor se destina
É como um balsamo que a tempo a gente esperasse.