“A doçura de Maria”
Maria é uma donzela,
Entre quinze e vinte anos,
Meiga, faceira e bela,
E tem, na vida, mil planos.
Rala e rola, dança e ginga,
Trata a todos com doçura.
Dizem que o beijo da “gringa”
Tem sabor de rapadura.
Mas Maria perde a forma
Quando chega a TPM.
A garota se transforma
E o mundo em volta treme.
Muda o comportamento:
Xinga, bate, morde e chora.
É enorme o sofrimento,
Quando a dor não vai embora.
Zanzando pelos lugares,
Passa o dia em consultórios:
Exames complementares
E mil interrogatórios.
Em busca de lenitivo,
Fez a laparoscopia,
Perseguindo o objetivo
De ser a doce Maria.
A “Maria” de antigamente,
Quase uma fada encantada,
Antes de cair doente,
Ficar de cama, prostrada.
Usa remédio, usa a crença;
Já multiplicou a dose,
Para curar a doença
Chamada “Endometriose”.
Alguém já ouviu falar,
Em bate-papo ou TV,
Nesse mal tão popular
Que faz a mulher sofrer?
É mal de mulher moderna
Que não tem tempo pra nada,
Cuja vida é uma baderna,
Corrida e estressada.
Dificulta a gestação
E, na vida sexual,
Converte a relação
Num pesadelo mortal.
Maria e outras meninas
Jovens, bonitas, faceiras,
Padecem da mesma sina
De milhões de brasileiras.
O tratamento ideal
É multidisciplinar,
Para controlar o mal
De modo peculiar.
Há muita gente “do bem”
Trabalhando noite a dia
Pra ver se a vida mantém
A doçura de “Maria”.
gislenoffeitosa@uol.com.br
A endometriose é um mal que merece toda a atenção por parte dos médicos clínicos e ginecologistas que têm por objetivo cuidar da saúde e oferecer qualidade de vida às mulheres. Como a doença é enigmática e de difícil explicação e compreensão, usei a trova para facilitar as coisas e criei: “A doçura de Maria”. Foi premiada em Goiânia -GO, como melhor poesia melhor poesia, em 2011 e já rececebeu diversas premiações.
Maria é uma donzela,
Entre quinze e vinte anos,
Meiga, faceira e bela,
E tem, na vida, mil planos.
Rala e rola, dança e ginga,
Trata a todos com doçura.
Dizem que o beijo da “gringa”
Tem sabor de rapadura.
Mas Maria perde a forma
Quando chega a TPM.
A garota se transforma
E o mundo em volta treme.
Muda o comportamento:
Xinga, bate, morde e chora.
É enorme o sofrimento,
Quando a dor não vai embora.
Zanzando pelos lugares,
Passa o dia em consultórios:
Exames complementares
E mil interrogatórios.
Em busca de lenitivo,
Fez a laparoscopia,
Perseguindo o objetivo
De ser a doce Maria.
A “Maria” de antigamente,
Quase uma fada encantada,
Antes de cair doente,
Ficar de cama, prostrada.
Usa remédio, usa a crença;
Já multiplicou a dose,
Para curar a doença
Chamada “Endometriose”.
Alguém já ouviu falar,
Em bate-papo ou TV,
Nesse mal tão popular
Que faz a mulher sofrer?
É mal de mulher moderna
Que não tem tempo pra nada,
Cuja vida é uma baderna,
Corrida e estressada.
Dificulta a gestação
E, na vida sexual,
Converte a relação
Num pesadelo mortal.
Maria e outras meninas
Jovens, bonitas, faceiras,
Padecem da mesma sina
De milhões de brasileiras.
O tratamento ideal
É multidisciplinar,
Para controlar o mal
De modo peculiar.
Há muita gente “do bem”
Trabalhando noite a dia
Pra ver se a vida mantém
A doçura de “Maria”.
gislenoffeitosa@uol.com.br
A endometriose é um mal que merece toda a atenção por parte dos médicos clínicos e ginecologistas que têm por objetivo cuidar da saúde e oferecer qualidade de vida às mulheres. Como a doença é enigmática e de difícil explicação e compreensão, usei a trova para facilitar as coisas e criei: “A doçura de Maria”. Foi premiada em Goiânia -GO, como melhor poesia melhor poesia, em 2011 e já rececebeu diversas premiações.