QUESERA TIVESSE O PODER DE PARTIR...

A noite intensa insiste servir-me de companhia, onde era só você que em meus braços gostaria de está! Mas a natureza egoísta, faz-se opressor, oprimindo o papel pela qual foi assim pré-destinada... Um coração calejado, endurecido pelo tempo servindo de acoite, hoje enfraquecido ao ponto de falhar em alguns segundos sua potente máquina de eventuais 50 Vc’s (cavalos de potência)... Em bálsamos que hoje seria o dia da desistência do miocárdio, ele bem poderia facilitar e entrar em falência como minha conta bancaria.

O corpo, já envelhecido acelerasse sua rotina e acaba logo com essa agonia de esperar a hora que não passa... Não perco a oportunidade de voltar para meus lençóis...

Porque os ventos do norte com seu temperamento agressivo e violento ao invés de acalmar a tempestade, não aproveitam o fenônemo natural e acaba logo com isso... Ou O amanhecer poderia facilitar meu lado e esquecer-se de acordar o dia.

Quesera eu tivesse o poder de partir...

Ana Cunha
Enviado por Ana Cunha em 10/04/2018
Código do texto: T6304638
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