Tudo com cara de fim.

Uma manhã que rasteja lentamente

Indo simplesmente em busca da tarde

Sem novidade,sem nada de atraente

A não ser a alma da gente sentindo saudade.

Vem a tarde silenciosa entristecida

Caminhando desiludida,Em busca da noite

Que cai calmamente Descontraida

Mas escura dolorida como um açoite.

Se foi a manhã ,a tarde a noite veio

Tudo parece feio,E o sono não chega

A alma não sossega,ancios eu desnorteio

Coração no aperreio.A cama não aconchega.

E ai eu e a noite esperamos a madrugada

Alguma coisa mudada.pra melhor logicamente

Mas outra vez lentamente,Que manhã demorada

De novo?nada,e o tempo passa indiferente.

Ainda bem que não é sempre assim

Tudo com cara de fim,Me deixa em agonia

Onde está a alegria? que bom tudo passa enfim

E então eu olho pra mim:E escrevo mais uma poesia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 29/08/2007
Código do texto: T629625
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