Caixinha de surpesa.
Coração terra que ninguem manda
E não exite quem controla
Só seu dono escuta quando grita e faz demanda
Só ama a quem quer e pra boato não dá bola.
É uma caixinha de surpresa
E tem as redeas do comando
E só da solidão tem medo
Nasce vive e morre amando.
É uma fonte inesgotavel
De vontade de amar
Passa a ser vulneravel
Na sua arte de se doar.
Precisa ser compreendido
E quantas vezes não é
Atordoado e combalido
Mas sem nunca perder a fé.
Duas vezes nunca pensa
Um coração apaixonado
E só descobre que não compensa
Depois de ser deprezado.