Ranhuras
Da fantasia que veste a vida,
a máscara o humano pegou.
Camuflado por ela,
muitas ranhuras no mundo efetuou.
Trazido pelo tempo
veio o vento,
e a máscara levou.
E como escambo,
roupas de listras horizontais com número deixou.
E assim, o humano vestido agora vê,
nas frestas das barras de ferro na vertical,
as ranhuras que fez,
não mais como arte moderna, e sim,
expressionismo contemporâneo de auto mutilação.
Com Autorização do autor : Paulo C Rozeto
Que apesar de ter partido, continua vivo em nossos corações.