Sem direito a soluços.

Atrvés do vidro embaçado da janela

Eu observo uma cena peculiar e bem singela

Por etre arvores raios de sol misturar com neblina

Folhas secas espalhadas pelo chão no abandono

Sendo arrastadas pelo vento frio do outono

Que impiedoso o fim de cada uma delas determina.

Foi por vontade de DEUS que se deprenderam do galho

Onde humildes serviram de proteçaõ e agasalho

Aos passarinhos que nos ramos pernoitaram

Certa manhã foram atiradas bruscamente ao chão

Sem lhes dizerem porque motivo ou qual razão

E pegas de surpresa sem tempo nem questionaram.

Isto fez lembrar o coração deste poeta apaixonado

Deu um instante para o outro sem amor e desprezado

Como aquelas folhas secas arrastadas pelo vento

Um coração acostumado a tão doces carinhos

De repente abandonado numa curva do caminho

Sem ter direito a soluços e nem lamento.

O que agitou meu coração não foi vento,mas uma brisa impetuosa

Que aida a pouco tinha a delicadeza de uma rosa

E o meu coração indefeso igual as folhas sem vida

Que o vento de outono arrastava sem piedade

Esta agora acabrunhado e amarelo de saudade

Dos raios de sol sobre a neblina naqula manhã tão colorida

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/08/2007
Código do texto: T619646
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