Posso falar o que quero,
sou livre e bem democrática,
não gosto de lero lero,
já me chamaram autocrática !

Nada busco sem razão,
mas também posso nem buscar !
só ouço mesmo o coração,
isso, se ele quiser algo bom falar


Não pense que sou frágil
sempre doce, calma e boazinha,
se vier aqui fazer plágio,
saberei, sou quase uma adivinha

Sou poeta? acho que sim,
nasci entre o verde inspirativo
cresci tecendo rendas de cetim,
imaginárias, em dom criativo

Vejo muitos assim como eu
versando quase sem parar,
necessidade de ter algo seu
para a posteridade deixar

Nunca me vi como musa,
isso jamais procurei ser,
musa não sou e quem me acusa,
se quiser, logo irá perceber

Sou apenas uma personagem,
bucólica e simples mulher,
gosto de vida em camuflagem
até o toque de recolher



12/10/17
Trovas, apenas ou quase trovas, a ninguém direcionadas. Não sou disso e nem preciso, mas porque isso citei ? Não sei, entrei no ritmo e gostei, então rabisquei. 
ei- ei- ei...
sou muito séria sempre e então brinquei e quem quiser que entre na pauta que muusiquei

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 13/10/2017
Reeditado em 24/07/2023
Código do texto: T6141824
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