O poeta verdadeiro
Nunca nega versejar
Pois se doa por inteiro
À rima do verbo amar
Mesmo que os olhos ardam
Por tal amor dedicado
Até com os olhos doendo
Segue o poeta seu fado
Passando e lendo quem diz
Que os versos assim lavrados
E que a sua alma canta
São de olhos magoados?!
Perdoem os amigos a quem tenho faltado, mas venho aqui entre um e outro pingo de colírio.
Beijinhos com o meu carinho e gratidão,
Maria