O perigo das brasas.

Isso faz parte da vida

Amar e sentir paixão

Sempre curando a ferida

Que machuca o coração

Por uma história escondida

A beira de uma erupção

Como brasa adormecida

No interior de um vulcão

Esta é a vida de quem ama

E em tudo vê beleza

Está sempre as voltas com a chama

Brasas que dormem acesas

Como larva que derrama

E queima com delicadeza

Uma alma que reclama

Do amor a incerteza.

Mas sem amar não se vive

Por isso tem que ser assim

Com o perigo das brasas convive

Quando tudo parece o fim

A brasa que dormia revive

Sem nenhuma pena de mim

Que paz até ontem não tive

Porque foi para amar que eu vim.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 08/08/2007
Código do texto: T597739
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