FASCIN A N T E S !

Dílson Poeta.

Quem dera se mel eu fosse
E tu abelha rainha
Pra fazer teu corpo doce
Colmeia somente minha.

Quando vi os olhos dela
O Cupido me flechou
Feito tampa de panela
Grudado nela hoje estou.

Dum jeito arrebatador
Fui às nuvens lá do céu
Ao roubar do meu amor
Um doce beijo de mel.

Ao trovar não fico omisso
Só o amor quero trovar
Nesta trova pus feitiço
Pra você de mim gostar.

Tendo ao alcance da mão
Lápis, papel, fantasia,
O trovador faz canção
Seja noite, ou seja dia!


FASCINANTE DOIS.

Trovador das Alterosas

Queria ser zangão de linha
Um macho beligerante,
Ter de esposa uma rainha
E a colmeia como amante

Quando pus os olhos nela
Fui flechado por cupido,
Era a tampa da caçarola
Que mamãe tinha pedido.

Roubei beijos e abracei
Fiz de tudo sem malícia,
Mas neste dia eu dancei,
Me casaram na polícia.

Cada trova que eu faço
Eu tento me dar valor,
Vou ocupando meu espaço
Como Aedo e trovador.

Se no meio do bilisquete
O trovador sai do curso,
Ele sobe numa gilete
Começa a fazer discurso.


O compadre e mestre Dílson faz direito e eu atrapalho. Um prazer duetar contigo poeta.

 
Dilson Poeta
Enviado por Trovador das Alterosas em 16/01/2017
Reeditado em 16/01/2017
Código do texto: T5884088
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.