O Menestrel e a Donzela
Bom dia, Santa Donzela,
folgo ver-te com saúde,
airosa, cheirosa e bela,
no dedilhar do alaúde.
Permita-me o atrevimento
de postar-me assim tão perto:
não rogo pranto ou lamento,
mas paixão, de peito aberto.
Trago a ti, em verso, um canto
da amiga cotovia
- perdão, se te causo espanto -
almejo alegrar teu dia.
"Ama a lua o pôr-do-sol
a dor da tristeza errante:
no trinar de um rouxinol,
surge o amor, anjo inconstante..."
Bom dia, Santa Donzela,
folgo ver-te com saúde,
airosa, cheirosa e bela,
no dedilhar do alaúde.
Permita-me o atrevimento
de postar-me assim tão perto:
não rogo pranto ou lamento,
mas paixão, de peito aberto.
Trago a ti, em verso, um canto
da amiga cotovia
- perdão, se te causo espanto -
almejo alegrar teu dia.
"Ama a lua o pôr-do-sol
a dor da tristeza errante:
no trinar de um rouxinol,
surge o amor, anjo inconstante..."