Meu unico medo.

Uma caneta que brilha entre os dedos

E vai escrevendo sobre os medos

Que este humilde poeta tem

Depois do ardor de uma paixão

Vem o medo da amarga solidão

E vir a morrer sem ninguem.

Medo de mercer o cruel castigo

De ficar sózinho sem amigos

E sem ter com quem dialogar

Medo terrivel de não ter amizade

Morrer aos poucos de saudade

De amigos que não vão mais voltar.

Não tenho medo de envelhecer

Só peço a DEUS que me deixe escrever

Mas a solidão me assusta e me apavora

Nem a própria morte não me amedronta

Pois o medo que realmente me afronta

Medo de ficar sózinho,este sim me devora.

Quero ter meus amigos até o fim

Porque a amizade é importante pra mim

Sem amigos não vale a pena viver

Ter amigos é ter um tesouro na vida

E na hora fatal da minha despedida

Que eles não deixe de comparecer.

Resumindo os meus medos são poucos

O unico medo que me deixa louco

E o medo de ter que ficar sózinho um dia

Este medo é o meu maior desafio

Chega até mesmo a me dar calafrio

Quando penso na cruel solidão arredia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 18/07/2007
Código do texto: T569187
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