Desafio a humanidade,
A seguir o evangelho;
E de ter a honestidade,
De obedecer conselho.
 
Tu perdoarás não sete,
Mas setenta vezes sete;
Foi o que disse Jesus,
O amado filho de Deus.
 
E não foi só esta vez,
Quando ensinou rezar;
O Pai Nosso, com nitidez,
Ele mandou perdoar.
 
Nossas dívidas “assim como”,
Nós perdoamos os nossos;
Devedores,  então somo,
Toda vez que o rezamos.
 
Isto é o infinito,
Que propõe para o perdão;
Mostrando só um quesito,
Do perdão ao nosso irmão.
 
Com as coisas do Senhor,
Não existe meio termo;
Só seguimos com fervor,
Pois o Céu eu não embromo.
 
Vejo hoje que sou minúsculo,
E também muito avarento;
Penso  que cheguei ao cúmulo,
De esquecer meus sentimentos.   
 
Quem precisa de perdão,
Com toda certeza sou eu;
Tomei Seu nome em vão,
De Cristão, pareço ateu.
 
Como tenho o livre arbítrio,
E tomei conhecimento;
Se não tenho um critério,
Não existe argumento.
 
Das falácias que incomodam,
Esta tem que acabar;
Minha vida atrapalham,
O divino é perdoar.
 
Tenho que ser radical,
Nas mudanças que preciso;
Passa a ser algo vital,
Pra eu chegar ao paraíso.
 
As igrejas estão repletas,
De “fervorosos” Cristãos;
Hoje sei  pseudo  profetas,
Que se enganam e aos irmãos.