Confissão - A todos; à querida Jeane Diogo
Sempre conténs certas falas
dos teus próprios sentimentos.
Ah, mulher, quanto tu calas
na alma, risos... tormentos...
Embora tal não pareça
és 'túmulo' de segredos.
Ah, sempre em ti padeça
d'outrem os tantos silêncios
d'outrem voz de desesperos.
Tu sempre os respeitas, todos
e todos em ti são selos.
Vida? Levas a teu modo...
(...................................................)
Tão sozinhos... Tão sozinhos...
Assim os tantos de nós.
Para o amor haja caminhos
a todos, sem górdios nós.
Lá no canteiro "Zuleika", em Uberaba - Sempre bela presença-recordação - Ave, Jeane!