Judia errante de mim - À amiga Regina Madeira
Judia errante de mim
jamais quis mal a ninguém.
Ah, triste sina sem fim
aqui, algures, além...
Tenho amigos que me sabem
e intuem, sem me saber.
Ah, que Agonia me invade...
Equívocos desfazer
por dores não planejadas
dores que eu não quis causar
eu ninguém, este passado
ser, só de lábio a calar
pra não vir males maiores
a quem me quer e não, bem
que há razões, raízes, dores
de um destino sempre aquém...