O Inverte de Abadom
E tal arvore perdoasse, trocaria o deslize pelo beijo
e as folhas que vigiaram em corridas de magrelas
hoje vigiam o sorriso que não cabe em átomos quem tem alejo
e se tal proteção falhar, de rota trocar aquarelas
Um dia o ouvido dar suporte a outros óculos
se as camisas mais charmosas, e copo de tinta for mais leve
no penhasco de Mendonça da tragédia que de trevas, platonismo de binóculo
o conformismo de schop, um outro metacarpo lhe serve
Que um dia as ultimas lágrimas como razão
a zelotipia correrá em veias
o inverte do abadom
ninguém pra escutar sobre ceias
Por fim viagem é o y
desvincular-se da matéria, da estante
do andarilho que veio errante
que decadência pensou o amante
A uto e a pia lhe guarda outras canecas
canecas de um eixo homocinético simbiótico
o descomedimento do olhar a pares de sapatos
o coração se cala, a síndrome do cardíaco comprovado.