casa dos pronomes
... e vou-me...
pela ébria noite
perdido no fascínio da ausência de tempo*,
rodeado das liras do meu imaginário,
em busca do ápice das eras desse real,
contemplador do sublime,
como em oliveiras,
brumas e tulipas
com cheiro de ófelia
atirando as vontades do ínfimo eu,
outrora submerso por elas,
que aspiram por um banquete,
e que se faça presente
a pantera de dionísio, e o próprio,
para que a primavera
entre rindo em qualquer época,
fertilizando os corações