O AMOR QUE DECEPA MÃO.

Ney Matogrosso tem ginja,

Deixa a mulherada louca,

Quando requebra o quadril,

E solta o som da sua boca.

Ney Matogrosso é um mito,

Faz canto e coreografia,

Passa pela filosofia,

Nossa alma vai ao pranto.

O amor que decepa mão,

Deveria ir pro inferno,

Mesmo em tempos modernos,

Isto parece coisas do cão.

Por ciúmes do amado

O namorado foi cruel,

Cortou-lhe a mão no punho,

E lhe chamou de infiel

A ladroagem é endêmica,

Mas o governo se esquiva,

Alega não saber de nada,

Parece estarem a deriva.

É detrás da bananeira,

Que se fazem muitos filhos,

Donzelas saem dos trilhos,

E dão pela vez primeira.

Deténs a beleza implícita,

Da genética feminina,

De todo jeito nos incita,

A mulher que nos fascina.

Gosto das flores gigantes,

Dando vida aos teus cabelos,

Gosto também das tiaras,

Com seus bonitos apelos.

Os desejos das entranhas,

Culminam com pouca sorte,

O amor que nos abocanha,

Também nos leva a morte.

Regina sente carência,

Ela tem medo da cadeia,

Ter um amigo(a) advogado,

Lhe ameniza este aperreio.

Dois bandidos perigosos,

Contidos na mesma senda,

Beatriz noa vale nada,

Murilo Deus nos defenda.