QUANDO A PELE SE RENOVA.

A mulher se faz um trapo,

Por decadência e desgosto,

E já estampa em seu rosto,

As marcas do novo inferno.

Estais linda como és,

Uma mulher de fetiche,

Com esta pele morena,

Exalas tanta meiguice.

Vamos assistir ao Gordo,

Entrevistando Ana Furtado,

Com toda sua simpatia,

Nos deixa apaixonados.

Elza Soares tem história,

E um canto bem específico,

Nos leva sempre a glória,

Por quanto eu a certifico.

O homem é camicaze,

Se mata de qualquer jeito,

Se não for na guerra fria,

Ele denigre seu leito.

Nestes jogos de interesses,

Quem perde é o trabalhador,

Que depositou o seu suor,

Num ambiente devastador.

Quando a pele se renova,

O viço ganha destaque,

Os desejos vem à prova,

A relação vira uma arte.

A ousadia eminente,

Numa mulher exuberante,

Invoca a mossa mente,

A um pensar delirante.

No meu leito solitário,

O vento vira poesia,

E vai levar alegrias,

Nos ditames do teu quarto.

Isto é mais um fetiche,

Nem todos fazemos isto,

A menos que a dama peça,

Se satisfaça com isto.

LUSO POEMAS 13/08/15