AUSÊNCIA CONTUMAZ
(Sócrates Di Lima)
A ausência é uma faca,
que corta e rasga o sentimento emoção,
é o espinho e uma estaca,
que cravado sangra o coração.
É dor silenciosa,
que por dentro grita sem fala,
que só a presença a faz manhosa,
revertendo o triste numa alegre escala,
Mas, a ausência em constância,
vai cessando aos poucos a emoção,
vai levando em silêncio numa distância,
Que o tempo faz esquecer o coração.
E assim, a ausência de alguém é capaz,
de fazer a saudade sair da pauta,
E com o tempo a ausência contumaz,
Faz alguém não mais sentir sua falta.
Poderia até pedir-lhe desculpas, mas, não vou faze-lo, porque sei que os nobres poetas são capazes;
Assim, venho convida-los a participar do Sarau Virtual Literário do RL.
É só postar um poema por 4 dias consecutivos e convidar a cada dia, 4 poetas a fazerem o mesmo...assim, Jony Mex, Hilda Stein, Ana Amelia Guimaraes e Felipe Falcão, são meus convidados de hoje.