VERSOS VIVERES (41)
dos VENTOS (2)
Velhos ventos ventaneiros
ventando nestas paragens,
ventos-andantes, tantas viagens,
ventinhos aventureiros.
Ventos eternos, quimera
cantando nas cumeeiras,
são mensagens ligeiras
anunciando a primavera.
Andam ventos forasteiros
zunindo pelos beirais,
chegam, passam faceiros
e não voltam nunca mais.
Esses ventinhos errantes
zunindo ali nos beirais
são viajeiros passantes
dos tempos imemoriais.