Lençóis de linho
Entre lençóis, a lembrança
Do amor em linho feito,
Não me sai do pensamento,
Alojou-se no meu peito.
Num peito de esperança vestido
Numa alma aberta e sincera
No meu corpo é sempre dia
E na alma primavera.
Florescem em mim emoções
Vontades de querer mais
Mesmo sem lençóis de linho
Entre balanços e ais.
E é tanta a felicidade
Que sinto no balançar
Que o corpo se queda em transe
De tão feliz balouçar.