Somos duros de entender,
Quando nos é conveniente;
Conseguimos perceber,
Como somos indecentes.

Só não somos inocentes,
No quesito acusação;
Somos muito eloquentes,
Pra condenar o irmão.

Atire e primeira pedra,
Nos desafia JESUS;
Conhecendo como medra,
Em nós, a falta de luz.

Julgamos sem compostura,
O que sabemos, ou não;
Nunca usamos ternura,
Ao avaliar o irmão.

Mas quando somos julgados,
Temos todas as desculpas;
Fomos mau avaliados,
Não enxergo minhas culpas.

É melhor não mais julgar,
Pro meu telhado aguentar;
A pedra não me machucar,
E assim tentar me salvar.