Cada estrofe.

Sómente o barulho de um relógio

Que arrasta lentamente rumo a madrugada

E um coração em busca de um refugio

Nas rimas que dedica a sua amada.

Passou o dia vem a noite e já se vai

E não morre a esperança de uma alma

As vezes perdidos entre soluços e ais

Reclama a caneta que em silencio lhe acalma.

Cada verso que é escrito alguem vai ler

E certamente interpreta-lo do seu jeito

Quantas vezes escrevo o que tantos queren dizer

E só por isso o coração já se dá por satisfeito.

Escrevo rimas que vão ser lidas no futuro

Por alguem que talvez nunca irão me conhecer

Isto é algo muito gratificante e eu te juro

Que enquanto Deus quizer eu vou fazer.

Acredito que ser poeta é mais ou menos isso

Fala verdade que para muitos é ficção ou mentira

Mas nunca minto pois a verdade é o meu compromisso

E vou registrando amores flores e tudo que a alma admira.

No anonimato se esconde o nome de um poeta

Mas a sua poesia sai gritando em alto brado

Palavras que do fundo da alma se manifesta

Contando a todos que tem um coração apaixonado.

Muitos poetas tem uma musa que o inspira

E arranca do seu intimo rimas doloridas

E entre lagrimas o pobre coração suspira

E sente a dor das descompassadas batidas.

E o coração é o que maia sofre nesta história

E tem tambem uma alma cravejada de saudade

Poeta que é poeta não sonha com u dia de glória

O ideal é que cada estrofe seja fragmento de felicidade.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 31/05/2007
Código do texto: T507873
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