Só Deus que domina.

Um veleiro a deriva em cima das aguas

Sem rumo e sem meta a merce dos ventos

É o coração de um poeta sem rancor e sem magoas

Falando de amores de paz e de seus próprios tormentos.

Falando de saudades e de amores passados

Canta quando chora e chora cantando

Com sorrisos ou lagrimas está sempre apaixonado

E na busca insesante chora e canta navegando.

Versos são criados enquanto as aguas balança

O vento que o levá é o mesmo que o traz

Soprando as brancas velas da esperança

Igual bandeiras que tremulam na paz.

Liberdade é vida pra este veleiro

Só Deus quem domina suas idas e vindas

De nada no mundo se faz prisioneiro

Nem das próprias saudades que são infindas.

E assim vai navegando pela vida afora

Só com o intuito de espalhar o amor

Seu tempo termina e ele então vai embora

Deixando o seu nome na petala de uma flor.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 29/05/2007
Código do texto: T506409
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