Trigal

Na terra que serpenteia

As encostas do sertão

Sementes por mãos são lançadas

Imóveis dormem no chão!

Seguindo o ciclo da vida

Logo o milagre acontece

A terra trinca feliz

E o primeiro ramo aparece!

Frágil e mimosa plantinha

Fixa raiz no chão

Em poucos dias de vida

Torna verde o chapadão!

O vento que soa forte

Agora as folhas balançam

E os ramos belos, viçosos

A espera da bonança!

E a chuva desce do Céu

Fazendo o grão germinar

O trigal agora amarelado

Da cor do sol vai ficar!

E o milagre ainda mais belo

Começa a se completar

Breve será pão na mesa

Pra nossa fome matar!

01/10/14

Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 01/10/2014
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