É O DESEJO COMPELIDO.
Do Baião tenho ciência,
Reconheço seu teor,
Se um deles alimenta,
O outro espanta a dor.
No olho da inchada,
Eu fazia o batuque,
A trova era cantada,
Por um orador ilustre.
Na cegueira me perdi,
Cuidei de erva daninha,
Mas agora o que me resta,
Recuperar meu caminho.
É o desejo compelido,
Irrigado na premência,
Denominado carência,
Apregoa o resolver-se.
É tu que ma incendeia,
Quando gesta teu afago,
Num olhar contagiante,
O nosso amor não acaba.
Vivo pela caridade,
No mais sou aprendiz,
Na minha penalidade,
Desejei o que não tive.
Neste caso me associo,
A este teu se comportar,
Pois eu choro sem razão,
Nem tento justificar-me.
É expansão da bandidagem,
E a contração da economia,
Parece ser uma miragem,
Mas é fato e traz agonia.
Encontrarás o que queres,
Mas precisa ser simpática,
Rezar a missa inteirinha,
Seguir a Deus em cascata.
Quando tudo terminar,
E a razão for o caminho.
Quero me congratular,
Por ter agido certinho.