Há dois mil anos passados,
Existiu um Pregador
;
Que não foi acreditado,
Mas era grande orador.


Cada dia aumenta mais,
A minha admiração;
Por um ser assim capaz,
E um enorme coração.

Com apenas trinta anos,
Iniciou Sua vida pública;
Pois estava nos seus planos,
Que exemplo frutificava.

Dialogando com Hanã,
Um sacerdote fingido;
Logo no alvor da manhã,
Não se deu por abatido.

Com respeito e ternura,
Como era próprio de Si;
E com toda formosura,
Botou em cheque o rabi.

Como sempre com ironia,
Perguntou para JESUS;
O que fazes na Judéia?
Fundo o Reino de DEUS.

Mas o que pensas ser isso?
Mudar o coração por dentro;
Com quem contas para isto?
Boa vontade e sentimento.

E em apenas tres anos,
Aplicou Sua lição;
Mudou os seres humanos,
Limpou nosso coração.

Foi as armas que usou,
E o mundo conquistou;
Nenhum tiro disparou,
E a todos encantou.

Nos mostrou e praticou,
Somente usando a verdade;
E com toda caridade,
O calvário suplantou.

Hoje, dois mil anos depois,
Ainda não aprendemos;
Como conviver a dois,
Superando os extremos.

Ele só pede a todos,
Caridade e amor;
Que joguemos muito limpo,
Perdoando com ardor.

Não tem receita melhor,
Que a do Senhor JESUS CRISTO;
Cuja base é só amor,
E por isso não resisto.

Me pergunto todo dia,
Quando que vou aprender;
Que ser cheio de mania,
Me afasta de Seu querer.

O Cristianismo nasceu,
Foi em uma manjedoura;
Entretanto floresceu,
Sem nenhuma sinecura.

Sua doutrina é simples,
É amai-vos uns aos outros;
O que em bom português,
Nos diz para sermos amigos.

Tenho que sempre lembrar,
Que JESUS venceu o mundo;
E que posso me salvar,
Se tiver perdão profundo.