Riozinho

Riozinho de águas mansas
Que banha o pé da colina
Nasceu lá no grotão
De um fiozinho de mina!

Em silêncio corre ao chão
Pra formar uma bica de água
E seguindo o seu percurso
Do barranco alto desaba!

E a pequena cachoeira
Vai corroendo o chão
Escorrendo as suas águas
Como sangue no coração!

Encontrando outras nascentes
Vão formando correnteza
Enchendo de vida suas margens
Das mais variadas belezas!

Seu caminhar é incessante
Procurando seu destino
Dia e noite, chuva e sol
Não para, esta sempre seguindo!

Cortando estradas, cruzando matas
Cidades, fazendas, sertão
Só descansa quando chega ao mar
E abraça a imensidão!


21/09/14
Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 21/09/2014
Reeditado em 29/03/2015
Código do texto: T4970194
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