AS FERIDAS MAREJARAM
As feridas marejaram,
Angustias se perpetuam,
Sonhos foram frustrados,
Mais não por culpa sua
A lua é um espetáculo,
O meu ser se curva a ela,
Que hoje esta majestosa,
Dando vida a esta favela.
Cada promessa um nojo,
É preciso dar descarga,
Os políticos cavernosos,
Nos fazendo de vassalos.
É na depressão do vale,
Que a relva detém seiva,
Lá ruminam as ovelhas,
Todas elas confortadas.
Eu rezo por devoção,
Agradeço o criador,
Pela mera compaixão,
Que me alivia a dor.
Tua prece é sabida,
Rogas pelo esplendor,
Todo o básico da vida,
Alberga-se no amor.
Cada Bromélia pertence,
A um ponto do infinito,
E enfeita com rigor,
Deixa seu tronco bonito
As salivas se misturam
Os hormônios aceleram-se,
É a gente se beijando,
Eliminando a clausura.
Poeta inda não sou,
Mas teço trama a fio,
O que já se imaginou,
E os olhos perseguiu.
É no encanto poético,
Que as almas se desnudam,
A beleza ganha estética,
E a magia se deslumbra.
(Miguel Jacó)
10/09/2014 16:19 - Jacó Filho
Temos a alma inquieta,
Típica dos sonhadores...
Asas feito beija-flores,
E a loucura dos poetas...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: AS FERIDAS MAREJARAM (T4956448)
Boa tarde nobre poeta Jacó Filho, muito obrigado por esta instigante interação, aos meus pacatos versos, um forte abraço, MJ
LUSO POEMAS 10/09/14