O HOMEM CRIA ATALHOS.
Amazônia tem beleza,
Desperta muita cobiças,
Mas a sábia natureza,
Sede a ela todo o viço.
Desmatar a Amazônia,
É fator inevitável,
Ela é nosso patrimônio,
E não um altar adorável.
Na visão turva e opaca,
Que transcorre a alquimia,
E a chuva se desenlaça,
Com toda a sua magia.
O homem cria atalhos,
Tentando driblara a morte,
Mas o câncer é dramático,
Nos mata de qualquer sorte.
Golpeado pela vida,
Me albergo no pensar,
Até a morte chegar,
E curar minhas feridas.
Amar-te é um privilégio,
Quando ausente me recinto,
Mas o amor que te ensejo,
Trás ao meu viver requinte.
O namoro do sol com a lua,
Rendeu bela melodia,
É a música e a poesia,
Que seus encantos desnuda.
Cada um em seu quadrado,
Assim o mundo é redondo,
O animal domesticado,
Sofre processo hediondo.
A comida é bem vinda,
Trás o ânimo pretendido,
Mas esta vida sovina,
Nos priva neste sentido.
A partilha é vital,
O gesto alvissareiro,
O homem é um animal,
A zelar do seu celeiro.
Nosso pai nosso tesouro,
Todo o amor ele contem,
Nos empresta todo ouro,
Nos faz ir um tanto alem.