TROVAS ALHEATÓRIAS.

Agora eu deixo o face,

Vou alimentar o corpo,

Ele me suga sem direito,

Um descarado e guloso.

Saindo pro meu almoço,

Gosto mas do que do face,

Quando a carne tem osso

É um inusitado contexto.

Destas uvas sem caroços,

Quero encher a barriga,

Se assim me convidas,

Partilho deste colosso.

Ribeirão preto é rainha,

Tem beleza e excelência,

Interior de São Paulo,

Tem excelente regência.

Ó natal horripilante,

Tu chega já novamente,

Eu queria uma trégua,

Deste festeja indecente.

Xana lutou bravamente,

Defendeu a sua tribo,

Raça de mulher valente,

Dominante da estirpe.

O Jacó filho apimentou,

O que já estava ardido,

Agora o face atrevido,

Sentira-se um vencedor.

Florzinha eu já te aviso,

O desafio me alimenta,

Pois o poeta se inventa,

Quando outro lhe instiga.

A encenação foi perfeita,

Igual Barbosa não tinha,

Mas era tudo uma mutreta,

A justiça aqui é ladainha.

O Brasil está em luto,

A Política em quarentena,

No cemitério um sepulcro,

Ganha um morador ilustre.

(Miguel Jacó)

18/08/2014 16:50 - Jacó Filho

O céu chama reservistas,

Pra ver se o Brasil muda...

Pondo lenhas na disputa,

Quem sabe a Dila desista...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Para o texto: TROVAS ALHEATÓRIAS. (T4924796)

Boa tarde nobre poeta Jacó Filho, muito obrigado pela primorosa interação, aos meus pacatos versos, um forte abraço, MJ.