NO BAR EU BEBO CACHAÇA.
Poeta ainda não sou,
Mas rabisco e invento,
Verso pouco do horror,
O prazer me fragmenta.
Escreves com simpatia,
Tuas trovas me agradam,
Inda mais tens cortesia,
Para mim és uma fada.
Fui trazido do acaso,
Escrevo por diversão,
Minha vida é um marasmo,
E a poesia uma tentação!.
Ainda não sei amar,
Parece ser maldição,
Procuro elaborar,
Esta minha inibição.
O teu amor está em mim,
Mas precisas te apossar,
Descartar o que é ruim,
No mais vamos nos amar.
Cada nota é vital,
Nesta canção de amor,
Não bote ponto final,
Onde sua letra findou.
O que faço me aflige,
Nada tem real valor,
O desejo me dirige,
Para romper o complô.
Faço a minha parte,
Dando meu bem viver,
E ao cultivar a arte,
Vejo o amor florescer.
Do jardim curto o aroma,
Na rosa se quer labuto,
pois a tal também afaga,
Tantos corações em luto.
No bar eu tomo cachaça,
Ao futebol não me ligo,
Mas esta vida rechaça,
Tudo quanto me intriga.
Eu peco por natureza,
Minha alma é profana,
E Deus em sua grandeza,
Reconhece sou humano.
LUSO POEMAS 01/08/14