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BAÚ DE TROVAS [XCVII]
1 AMAR
Dizes amar, pois que ames,
no rumo dos quatro ventos,
mas só teu amor proclames
com chave nos pensamentos.
2 BEIJAR
Sei que acharia Platão,
do cimo dos seus tamancos,
que beijar é bom, então,
‘té aos trancos e barrancos.
3 CANTAR
Se estiver em solitude,
vou ao banheiro cantar,
que isto me traz saúde
de tristes ais espantar.
4 CHORAR
Qual bezerro desmamado,
por amor direi viável,
já chorei o meu bocado,
até com choro execrável.
5 ERRAR
Erro, mas conserto o erro,
porque, se no erro insisto,
vou berrar que nem bezerro,
sendo um burro, pelo visto.
Fort., 12/07/2014.
BAÚ DE TROVAS [XCVII]
1 AMAR
Dizes amar, pois que ames,
no rumo dos quatro ventos,
mas só teu amor proclames
com chave nos pensamentos.
2 BEIJAR
Sei que acharia Platão,
do cimo dos seus tamancos,
que beijar é bom, então,
‘té aos trancos e barrancos.
3 CANTAR
Se estiver em solitude,
vou ao banheiro cantar,
que isto me traz saúde
de tristes ais espantar.
4 CHORAR
Qual bezerro desmamado,
por amor direi viável,
já chorei o meu bocado,
até com choro execrável.
5 ERRAR
Erro, mas conserto o erro,
porque, se no erro insisto,
vou berrar que nem bezerro,
sendo um burro, pelo visto.
Fort., 12/07/2014.