A DUAL RAZÃO DE SER.
A minha razão de ser,
Nela se quer acredito,
Sem motivo pra viver,
Por vezes até abdico.
A tua razão de ser,
Parece mais genial,
Futebol e carnaval,
Samba e piquenique.
A minha razão de ser,
Carece de pertinência,
Não suporta desavenças,
Evita te constranger!.
A tua razão de ser,
Banaliza a serventia,
É padre sem sacristia,
É um mero sobreviver.
A minha razão de ser,
Invoca os bons costumes,
Da vida não é estrumes,
É preciso um florescer.
A tua razão de ser,
Tem caráter mortuário,
Da vida és mercenário,
Nem ligas pra se fuder.
A minha razão de ser,
Faz contornos invisíveis,
Em momentos incisivos,
Pro ser humano crescer.
A tua razão de ser,
Parece levada ao vento,
É só questão de momento,
Logo se pode esquecer.
A minha razão de ser,
Copia o filho de Deus,
Todos os dilemas seus,
Tenho topado viver.
A tua razão de ser,
É poeira de momento,
Da certeza o fragmento,
O todo do esquecer.
(Miguel Jacó)
02/07/2014 15:38 - Jacó Filho
Entre o temporal e o eterno,
Podemos fazer nossa escolha...
Livraríamo-nos desse inferno,
Não fôssemos ao vento, folhas...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: A DUAL RAZÃO DE SER. (T4865432)
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LUSO POEMAS 01/07/14
Boa noite nobre poeta Jacó Filho, muito obrigado pela primorosa interação, aos meus pacatos versos, um forte abraço, MJ.