A singela alma do poeta.
Eu sou grato demais a Deus
Pelo modo simples que funciona
Esta alma que lidera grita e questiona
E ao mesmo tempo chora e se emociona
Com a flor que morre caida no chão
Alma pequenina mas briga e fala alto
Ostentando a missão que tem um arauto
Usa a arma que tem e de um sobresalto
De novo elabora mais uma bonita canção
Com garra e afinco defende o que é justo
Pela paz e a justiça não lhe importa o custo
Defende até as flores de um pequeno arbusto
Porque é parte integrante da Divina criação.
As vezes tão forte e outras vezes bem fragil
Faz o papel do espnho que defende a rosa
Travando uma ardua batalha silenciosa
Pelo amor e pela fé sagrada e ardorosa
Muito embora nem sempre ela é ouvida
É contra principios ilicitos que desonram e mata
Abomina critérios e leis que a lei de Deus desacata
Pois sabe que sem Deus não existe ciencia exata
E com particulas de bem está sempre envolvida
Segue bem certo e a risca as regras da justiça
Tudo faz pra não ser infiel encolhida e omissa
E da Palavra de Deus se faz escrava e submissa
E é a favor de tudo que que defende e protege a vida.
Gosta de tudo aquilo que é belo e simples
Admira a beleza de uma florzinha do campo
Assim como a humilde luz de um pirilampo
Amor a natureza é o seu emblema seu estampo
Se é elogiada sai cabisbixa e de forma discreta
Pois nada que faz traz o intuito de ser elogiada
Viver no anonimato quase sempre é predestinada
Mas tem grande força é uma bandeira desfraldada
E a unica arma que usa é uma simples caneta
Sofre calada quando sente uma grande saudade
Sente se nobre no calor de uma boa amizade
Sabe que não tem preço o valor da liberdade
O tempo todo escrevi sobre a alma sigela do poeta.