Trovas I
I
Um poema é como uma flor
Tão rico, por demais singelo
Tão intenso, mais ainda belo
Sem dúvida um canto de amor!
II
Quero sentir-me no teu doce amor
Quero ouvir-me na tua calma voz
Quero ser o riso do teu humor
Mas quero que sejamos somente nós.
III
Que saudade me dá
Da minha infância dourada
Às vezes só queria estar lá
Escrevendo versinhos na calçada...
IV
Creio que jamais vou abandonar
Essa minha doce mania
Quero sempre poetar
Pois minha vida é poesia!
V
Dou o céu pra você
Mas quero a lua pra mim
Dou-te as flores do ipê
Mas fico com o jasmim...
VI
Por acaso já entendeste
O quanto me importo contigo?
Por acaso já percebeste
Que tento esquecer-te, mas não consigo?
VII
Sou poetisa, eterna aprendiz
Canto minhas trovas
E não preciso de provas
Do quanto sou feliz!