Trovas I

I

Um poema é como uma flor

Tão rico, por demais singelo

Tão intenso, mais ainda belo

Sem dúvida um canto de amor!

II

Quero sentir-me no teu doce amor

Quero ouvir-me na tua calma voz

Quero ser o riso do teu humor

Mas quero que sejamos somente nós.

III

Que saudade me dá

Da minha infância dourada

Às vezes só queria estar lá

Escrevendo versinhos na calçada...

IV

Creio que jamais vou abandonar

Essa minha doce mania

Quero sempre poetar

Pois minha vida é poesia!

V

Dou o céu pra você

Mas quero a lua pra mim

Dou-te as flores do ipê

Mas fico com o jasmim...

VI

Por acaso já entendeste

O quanto me importo contigo?

Por acaso já percebeste

Que tento esquecer-te, mas não consigo?

VII

Sou poetisa, eterna aprendiz

Canto minhas trovas

E não preciso de provas

Do quanto sou feliz!

Helen Bampi
Enviado por Helen Bampi em 07/06/2014
Reeditado em 07/06/2014
Código do texto: T4836372
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