UM REPENTE DO "pibinho AO PIBÃO"
O Pibinho quando nasce
Sempre quer ser um PIBÃO!
Nunca disseram a ele...
Do cruel bicho-papão!
O PIBÃO tem porte nobre!
Pra tudo tem solução...
Crescimento e lastro forte,
É produto em extinção...
E se o Pibinho cresce
Tem que tomar direção
E já quando anoitece
Sonha ser só dinheirão.
Se o pibinho for à praia
FUgirá do marolão!
Tsunami pro Pibinho
É só coisa de dragão.
Teme só morrer na praia
Da quimérica marolinha...
O Pibinho aqui confessa:
Seu socorro à madrinha.
Pede para a marolinha
Não deslizar no tomate
Com os preços lá em cima!
E carestia em toda parte.
O pibinho quando dorme
Ainda sonha ser PIBÃO
E a tudo ele consome
Pesadelo? inflação!
O pibinho quando soa...
Tem a força de vulcão
É mais forte quando ecoa
Que não sabe ser PIBÃO.
E quem tá por perto corre
Com tamanha confusão...
O pibinho é menu ocre
Para o pão em convulsão.
O pibinho tem voz grande
Nesse tempo de eleição
Quando sobe no palanque
Mais parece explosão.
E a mais nova do pibinho...
Dizem ser mal humorado!
E se ficou assim fraquinho
Culpa do empresariado!
O pibinho então sofre
Lá embaixo do tapete
Reza ao seu santo forte
Pra crescer como foguete!
O PIBÃO tão de repente
Num repente do Pibinho
Dissipou-se em ilusão
E sumiu devagarinho...
E o pibinho quando acorda
Já não tem mais solução...
Segue quieto, se consola
Nunca mais quer ser PIBÃO.