Por estas lagrimas.

Pela morte de um velho cachorro

A minha poetisa menina chorou

Pois mesmo prestando lhe todo socorro

Infelizmente a vida dele não solvou.

Um poeta ama os passaros e as flores

E sofre junto com uma arvore que cai

Dos animais indefesos toma as dores

E em defesa dos mais fracos se vai.

Um poeta é amante da natureza

E a defende com as armas que tem

Escrevendo exalta o valor e a beleza

E a sua nobre utilidade tambem.

Um poeta desconhece seu próprio valor

Ao defender o que é justo e certo

Aproveite e pergunte a Deus o Senhor

Qual é o exato valor de um inseto.

Um Deus poderoso Santo e imenso

Que criou o mar a terra e o espaço sideral

Como um poeta é com orgulho que eu penso

Que por Ele tambem foi criado a formiga e o pardal.

Sofrer e chorar por um cachorro que morre

É um sinal de muita nobreza e sensibilidade

Sómente a um insensato é que isso não ocorre

A esencia pura e mais sublime da amizade.

Só aquele que é nobre é que sente

O valor da mais tenra criação

E faz com que a poesia concente

Uma grande força de expressão.

Poetisa não sinta nenhuma vergonha

De expressar a sua digna e nobre estimação

Porque a realidade que voce tanto sonha

Revela a pureza que reside em seu coração.

Duas lagrimas mornas rolam descendo a face

Com o mesmo calor de uma sublime oração

É um choro silencioso e sem nenhum disfarce

Demonstrando sentimento tristeza e emoção.

ALÈSSYA por estas lagrimas eu te parabenizo

E ainda mais admiro o coração meigo que tem

E os anjos de Deus em coro lá no paraiso

Certamente estão te aplaudindo tambem.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 08/05/2007
Reeditado em 11/05/2007
Código do texto: T479950
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