SOMOS O QUE COMEMOS.
Somos o que comemos,
Serei salada de frutos,
Com muita cor e sabores,
Que as meninas disputam
O amor não quer falácia,
E sim uma permanência,
Nunca terás esta audácia,
De imprimir tua ausência.
A ninguém digo que amo,
Mas fica claro em gesto,
Pois o pior abandono,
É o amor sem manifesto.
Meu calor pertence a ti
Por convergência canal,
Senti grande amor aqui,
Tens meus desejos finais.
Eu deitei em berço claro,
E acordei em rua escura,
O meu ardor é coisa rara,
E esta paixão é loucura.
As magos nos aprofundam,
Não desisto e me esmero,
Mas nada aqui neste mundo,
Me faz dizer, não te quero.
O tempo registra a tudo,
Em suas linhas douradas,
Mas a teimosia humana,
Tem a memória apagada.
As pessoas que amamos
Se evadem do nosso meio,
Não voltam a esse plano,
Nos causando um aperreio.
Se a felicidade existe,
Vamos busca-la agora,
Pois de tristeza já basta,
É chegada a nossa hora.
Se a vingança é nefasta,
Destrói sem olhar a quem,
Já o perdão tem poder,
E faz magias também.
A certeza é um conceito,
E a duvida uma variante,
Mas tu precisa a clareza,
Deste amor tão delirante.
Um coração apaixonado
Bate como um zabumba,
Parece um desmiolado,
E pode até ser macumba.
Eu me apeguei a você,
Por motivos indefesos,
Mas agora eu já sei tudo,
foi a magia de um beijo.