Breve magia

Esther Ribeiro Gomes

‘O que dói no adeus não é partir;

o que mata no adeus é não voltar.’

(Flora Figueiredo)

Vem o poético entardecer,

na magia do arrebol,

um deleite pra se ver,

doura o mar o astro sol!

E chega a noite outonal,

abraçada à solidão,

ouço um belo madrigal,

lágrimas rolam de emoção...

Sonhando um sonho encantado,

feliz eu dançava ao luar,

com o amor que tinha voltado,

desta vez para ficar!

Resplandece, enfim, a aurora,

o sol majestoso a brilhar,

levou meu belo sonho embora,

lágrimas querem chorar...

Muito grata por sua belíssima interação, caro poeta Mourão!

Esse clarão avermelhado

O deslumbre ao por do sol

Com os seus raios dourados

É obra do astro! É o arrebol!

Muito grata por sua lindíssima interação, querida Jeane!

Majestoso se põe o sol

Logo a noite vai chegar

Dormirei após o arrebol

E quero contigo sonhar!

Muito grata por sua belíssima interação, caro poeta Cyro!

E nesses rastros de luzes

no mar ao entardecer

esqueço o mal e as cruzes

que atormentam o meu viver.

Muito grata por sua lindíssima interação, querida Marne!

É gostoso olhar o mar

Inda mais ao por do sol

Convite...pra se amar

Sob os tons dum arrebol

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 07/04/2014
Reeditado em 13/04/2014
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