Breve magia
Esther Ribeiro Gomes
‘O que dói no adeus não é partir;
o que mata no adeus é não voltar.’
(Flora Figueiredo)
Vem o poético entardecer,
na magia do arrebol,
um deleite pra se ver,
doura o mar o astro sol!
E chega a noite outonal,
abraçada à solidão,
ouço um belo madrigal,
lágrimas rolam de emoção...
Sonhando um sonho encantado,
feliz eu dançava ao luar,
com o amor que tinha voltado,
desta vez para ficar!
Resplandece, enfim, a aurora,
o sol majestoso a brilhar,
levou meu belo sonho embora,
lágrimas querem chorar...
Muito grata por sua belíssima interação, caro poeta Mourão!
Esse clarão avermelhado
O deslumbre ao por do sol
Com os seus raios dourados
É obra do astro! É o arrebol!
Muito grata por sua lindíssima interação, querida Jeane!
Majestoso se põe o sol
Logo a noite vai chegar
Dormirei após o arrebol
E quero contigo sonhar!
Muito grata por sua belíssima interação, caro poeta Cyro!
E nesses rastros de luzes
no mar ao entardecer
esqueço o mal e as cruzes
que atormentam o meu viver.
Muito grata por sua lindíssima interação, querida Marne!
É gostoso olhar o mar
Inda mais ao por do sol
Convite...pra se amar
Sob os tons dum arrebol